Meu Espaço
Tenho, cá, o meu espaço
Poucos sabem que existo
Mas no pedaço que me foi designado
Sou amado, ou no mínimo bem quisto
Sou um privilegiado
Porque tenho um ganha pão
Já troquei a madeira por tijolo
E, minha casa, já não chamam barracão
Planto sorrisos pra colher tranqüilidade
E nesse canto da cidade que mal falam por aí
Ponho a cama na varanda
E na ciranda do tempo
Eu me mexo devagar
Pois, chegar, eu já cheguei
Se pro mundo eu não sou nada
Aqui, me sinto um rei
(primeiro poema recitado em público)
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